Mutirão ajuda quem foi prejudicado pelo plano Collor II
Começou em todo o país um mutirão para quem tinha dinheiro guardado em 1991 e quer reaver perdas com o plano Collor II.
O atendimento é de graça nas defensorias públicas de todo o país, mas só pra quem não pode pagar um advogado. Pessoas que eram titulares de cadernetas de poupança em 1991. O público alvo da defensoria são pessoas necessitadas que não tenham condições de arcar com os custos e honorários advocatícios, explica Isabella Luna, defensora pública.
Os defensores públicos vão ajudar quem perdeu dinheiro na poupança com o plano Collor II a entrar na justiça.
Pra facilitar o atendimento, quem pretende entrar na justiça, deve trazer os extratos da caderneta de poupança referentes ao plano Collor II, do período de janeiro a março de 1991. Quem não guardou os extratos, pode solicitá-los aos bancos. É preciso levar carteira de identidade, CPF e comprovante de residência. Caso elas não tenham este extrato em mãos, nós acionaremos a instituição financeira para que ela nos forneça, esclarece a defensora pública.
O prazo pra reclamar o prejuízo vai até março de 2011, quando o plano Collor II completa 20 anos. Depois, os poupadores ou os seus herdeiros perdem o direito de reivindicar. As correções da inflação são ainda da época do cruzeiro.
O prejuízo foi no monte de 14,87%, do valor da época que eles tinham nas suas poupanças. É um dinheiro de direito que já é reconhecido pelo próprio STF, então tem que correr atrás destes valores, diz Rodrigo Vasquez, advogado.
Veículo: G1
Estado: RJ
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